Os carros autónomos vão constituir “uma parte importante” dos serviços para transportes da Uber, segundo Rui Bento, director-geral da Uber em Portugal, embora a empresa não consiga quantificar melhor, nem preveja que representem a totalidade.
Em declarações ao Computerworld, e face à possibilidade de a multinacional deixar de precisar tanto de motoristas, o responsável disse ser difícil prever essa situação. Ressalva que no futuro “haverá uma combinação de alternativas de mobilidade, certas pessoas vão preferir uma carro autónomo e outras não”.
Rui Bento argumenta ainda que as tecnologias de condução autónoma “estão a dar os primeiros passos mas, sendo muito promissoras, em certas situações” não prescindem de um motorista.
A grande parte dos projectos para produzir automóveis de condução autónoma prevê a supressão cada vez maior das funções de condução humana. E os observadores de mercado antevêem, para daqui a cinco a sete anos, a comercialização generalizada de automóveis de condução autónoma.
O próprio co-fundador e CEO da Uber, Travis Kalanick, declarou em Agosto passado estar interessado em contratar os “melhores” nos veículos autónomos”, com o objectivo de substituir os mais de um milhão de condutores humanos da Uber por “condutores robóticos – tão depressa quanto possível”.