Os desafios para a nova “Software Factory” da WeDo Technologies

O CEO da empresa salienta a deslocalização de equipas em diferentes fusos horários, as diferenças culturais ou os cuidados necessários com a segurança dos dados.

Rui Paiva - CEO WeDo - JPNobrega-CW

A WeDo Technologies inaugurou recentemente as novas instalações da sua “Software Factory” em Braga, com 63 trabalharadores e um investimento de meio milhão de euros.

Como centro de desenvolvimento, produz software de gestão de fraude e de “revenue assurance”, actualmente implementado em mais de 170 clientes da Rússia à Austrália ou EUA.

O CEO da empresa, Rui Paiva, explicou ao Computerworld que o investimento em Braga se justifica pelo potencial existente no ambiente empresarial tecnológico da cidade e apoios de parceiros, como a Câmara Municipal de Braga, a InvestBraga e a Universidade do Minho – com quem “temos uma excelente relação”.

O “objectivo é continuar a crescer e isso implica, obviamente, o reforço das nossas equipas e não só em Braga, mas onde identificarmos necessidades”, diz Rui Paiva, e “vamos continuar a apostar em procurar os melhores talentos, que reúnam competências técnicas e que se enquadrem na nossa cultura WeDo”.

Quanto aos desafios que antevê nesta operação de nearshoring, o responsável releva que “a deslocalização das equipas, muitas a trabalhar em fusos horários distintos, representará um desafio ao nível das metodologias e organização do trabalho”, assim como “as diferenças culturais e de idioma, especialmente no que diz respeito à linguagem e terminologia muito técnica”.

E há ainda que considerar “todo um conjunto de questões de segurança no acesso e tratamento de dados sensíveis”, diz.

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